~~~ Pensamentos do Dia~~~

"Seja a mudança que você quer ver no mundo." - Dalai Lama








segunda-feira, 25 de novembro de 2013

21ª Questão: Como controlar situações que nos são alheias e desconhecidas, na fase adolescente para a adulta?


Caros Leitores,

Após algum tempo sem postar, eis que nos chega uma questão.

Texto da Leitora Thais Mota: 

"Me chamo Thais, tenho 15 anos; e como toda adolescente tenho muitos problemas. (...) cheguei a conclusão que eu tenho uma dependência emocional em relação à minha mãe. (...) Como acabei de entrar nessa fase (a adolescência), ainda não consegui aceitar o fato de que minha mãe não tem mais 24H do dia para me dar atenção. Também (...) agora tenho responsabilidades, como o vestibular; então sou cobrada constantemente, com isso, acabo ficando estressada e irritada facilmente, afastando mais ainda minha mãe e gerando conflitos entre a gente. (...) Gostaria de saber um pouco mais sobre essa transição da fase adolescente para a fase adulta."


Esta pergunta foi nos encaminhada pela leitora Thais Mota.Obrigada pela sua participação, a Dra. Sumpter responderá à sua pergunta.


Cara Thais Mota,



Antes de mais permita-me agradecer sua atenção perante o meu blog. Sempre me surpreendo por receber ainda algumas questões, dado que por muito tempo fico sem atualizando o seu conteúdo. Portanto, os meus agradecimentos nesse sentido, e obrigado por confiar e encaminhar uma questão, esperando assim, ter algum retorno.

Quero também aproveitar para a parabenizar, por ter 15 anos e procurar compreender as questões sociais que a confundem.

Esta fase é crucial para você obter algumas certezas, pois vai ajudá-la no seu desenvolvimento futuro.

Parabéns também, pois está no momento de "abandonar" a fase criança, para se tornar uma jovem adolescente. Aqui se inicia algumas "confusões" como as que está sentindo, mas tenho uma pequena notícia para você...

Essas "confusões" vão persistir por bem mais tempo. As suas hormonas corporais vão ajudar e vão fazer com que apareçam muito mais vezes.

Tenha calma, é normal.

Não é propriamente uma má notícia!

Veja, enquanto criança, sua percepção para a vida nada seria senão brincar, ou ir na escola como seus pais sempre lhe ensinaram. Conforme vai crescendo vai assumindo novos papeis, e procurar integrar-se neles, é o que todo o ser humano faz.

Se for inteligente o suficiente para compreender que esta mudança é natural e consequentemente vai haver mais mudanças (porque somente agora é que a sua percepção Adulta começa a aparecer. Ou seja, só agora é que começa a assumir responsabilidades que anteriormente não tinha necessidade. Agora surge o "medo" de não assumir essa responsabilidade na sua integridade, o "medo" de decepcionar os demais, e a "angústia" de querer e poder agradar, contudo tudo e todos parecem estar contra si).

 Se a situação for calmamente analisada, você facilmente conseguirá ultrapassar qualquer perturbação que tenha, seja hoje ou no futuro.

Por isso a palavra chave no momento é:

1 - Calma.

Parece um pouco confuso, ou até mesmo difícil. Mas a verdade é que se aprender a gerar calma dentro de si, quase como "magia", você terá tempo para analisar a situação e ao mesmo tempo, sair sem qualquer prejuízo. É também essencial para poder dar lugar ao sentir-se amada, em vez de odiada e ao sentir-se calma em vez de estressada.

Não vamos falar de algo tão imaturo quanto "magia" mas a verdade é que faz querer parecer. Pois ao ter calma você dá tempo a si própria de poder gerir qualquer tipo de situação.

Vamos a um exemplo?

Você me falou sobre o estresse que tem, sentindo a ausência da sua mãe.

Vou falar para você algo muito dramático... Mas nos meus dias de adolescência, me ajudou a superar qualquer rancor, angústia e até mesmo raiva, que acabava enderençando à minha mãe, porque toda essa "confusão" ainda me assistia, e ainda desconhecia um caminho diferente como o que te estou a tentar demonstrar.

Pense seriamente na morte de sua mãe.

O assunto parece até um pouco macabro, ninguém gosta de falar sobre a morte de um ente querido.

Mas essa é a ideia

O que eu quero de facto, é que você sinta sempre a "saudade" e a "necessidade" que está sentindo no momento.

Você está frustrada pelo facto de não poder mais ter sua mãe 24 Horas para você, esquecendo talvez valorizar o pouco tempo que estão juntas. É importante viver o Hoje e o tempo que temos.

Então vamos a uma frase necessária, que ninguém nessa fase gosta de ouvir:

2 - Sua mãe? Tem razão. Não importa no quê mas ela terá praticamente e quase toda a sua vida: Razão. E não quer nada mais para você do que Tudo quanto há de melhor na sua vida.

Então tendo isso em mente, pensando no quanto lhe iria doer com a sua ausência, talvez você aprenda a valorizar mais o tempo que estão juntas.

Agora nesta fase da Adolescência, tudo é novo para você.

Aqui uma dica:

Sei que a internet consta na sua vida já como algo natural. Mas não tem ninguém, mais do que sua mãe, para lhe ajudar nesta situação.

Recorde-se que também ela foi jovem.

A situação na verdade é muito simples...

À medida que somente agora, nos seus 15 anos é que você está entrando nesta fase "adulta" e assumindo a responsabilidade;

Imagine a sua mãe, pois ela também teve esta sua fase, e inclusive terá passado por muitas outras que de momento desconhece.

Ainda que não tenha muito tempo, acredito que ela lhe possa ajudar seriamente.

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Se você estiver a ter dificuldade em entrar em contacto com a sua mãe:

Por exemplo: Se você acredita que por causa do vestibular ela está muito estressada, não lhe permitindo sequer falar, ou ter uma conversa digamos "tranquila" com você;

Tente chamar sua atenção de outra forma.

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Agora ainda não... E esperamos que sua mãe lhe possa ajudar por muitos outros anos. Mas vai ter uma altura na sua vida, que vida não parece vida. Parece apenas um sítio para você sobreviver. Onde trata do seu trabalho, da sua casa, e se preocupará muito com o futuro dos seus filhos.

É uma acumulação de estresse que eventualmente irá sofrer.

Apelemos à palavra-chave, ainda recorda?

1 - Calma.

Vou falar para você uma história meio louca que talvez não consiga entender, entenda que estou falando com a maior tranquilidade consigo, para que me possa compreender, e espero que se restar qualquer dúvida, me continue respondendo.

"era uma vez"... Um senhor jornalista que depois de 5 Horas procurando pelo jornal, derrubou ele de uma ponte que foi direto para o mar. Zangado foi para o trabalho e discutiu com sua assistente. Assistente por sua vez, estressada com seu patrão, foi desabafar com o seu esposo. O seu esposo por sua vez, estressado com a notícia, gritou com a sua filha. Sua filha, estressada com o seu pai, por sua vez foi gritar com a sua avó. A avó abraçou sua neta e falou: Está tudo bem.

Trata-se de um ciclo vicioso.

Ao inicio começamos por atribuir culpas "Minha mãe tá me matando" ... "Meu patrão tá zoando com meu salário" ... "Duas negativas quase não passo de ano" ... 

O estresse é progressivo. Vem porque as pessoas tudo fazem depressa.

Já notou? "Vamos rápido em casa"... "Vamos rápido almoçar"... "Vamos rápido para a escola"... "Vamos rápido no trabalho".. 

E tão rápido o tempo se vai.

Tem de existir alguém, que se supere. Não só a ele próprio mas ao outro também.

Para que no fim do ciclo possa falar "Está tudo bem".

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Mais questões vão aparecer. Eu sei que toda esta situação com a sua mãe é estressante, mas se pensar é principalmente triste. Você gostaria de ter mais algum tempo, e no momento, menos responsabilidades.

Se tiver calma você encontrará mais tempo, para gerir você própria, sua família e suas responsabilidades.

Procure se acalmar. Quando sua mãe elevar seu tom para você, não responda em retorno, "Está tudo bem". Relaxe. É natural que as pessoas agem assim.

Estão acostumadas a levar tudo rápido e sob estresse.

É uma aprendizagem, ninguém vai falar que é fácil, mas se o fizer, você será também mais feliz. 

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Uma ideia para despertar a atenção da sua mãe é:

1 - Se tiver numa situação estressante, reduza seu tom. Mesmo que queira falar com sua mãe, simplesmente não eleve o tom. Se sua mãe gritar, continue sem elevar seu tom. Aprenda a controlar a situação para que não chegue a um nível que nem você ou sua mãe iriam gostar.

2 - Se tiver numa situação em que ela chegou em casa, e você tem algum tempo, experimente antes de ela chegar, preparar algo agradável como uma sanduíche e um suco, pensando nela. Se tiver coisas para fazer, como estudar, você pode preparar o sanduíche e o suco, e deixar um papel falando "estou estudando". Sua mãe se sentirá muito bem com este gesto, e agirá, creio eu, de forma bem calma.

3 - Abraçar, beijar, demonstrar afecto hoje em dia é quase tabu. A vida é curta, e todas as pessoas que de momento ama, vão fazer muita falta no seu dia-a-dia. Então as estime com o maior cuidado e carinho, apenas do mesmo jeito que gostaria que fosse com você.

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A dependência que você sente, não é apenas de sua mãe.

É a falta daquilo que você sentia que tinha, até chegar nesta fase.

Em vez de pensar assim, tente pensar em tudo aquilo que quer e ainda pode ter, e como fazer para lá chegar.

A vida é feita de situações assim. E é uma constante fonte de aprendizagem. Onde você será obrigada a estabelecer objectivos e alcançar metas.

Pois se não o fizer vai acabar bem mais confusa, por isso aprenda a delinear a forma como pensa e vê as coisas.

Não sei se leu mais questões no blog, mas existe também algo que praticamente todas as questões merecem referencia. Se chama:

O pesar dos "dois lados da balança".

Ajuda imenso. Se sempre que se deparar com uma situação bem complicada, ou mesmo as mais simples, tente se posicionar de uma perspectiva  e de outra. Tente colocar-se no seu corpo, e no corpo de mais pessoas, para imaginar o que ela/ele poderia estar a sentir ou o que lhes levaria aquela situação.

Você vai aprender a tomar novo controlo das coisas e um novo rumo na sua vida. 

Aprenda a questionar. Faz parte. "Ser descontente, é ser homem". Não se satisfaça pois o saber não ocupa lugar. 

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Vou ser muito franca com você:

Dependência é uma questão moral.

Você vai com o tempo aprender que a Mente é sua arma mais poderosa. E que deve ser VOCÊ a cuidar dela, e não ela de você.

Quando se sentir depressiva, apenas você pode dar o retorno. Não espere nada de ninguém pois só você pode contornar a situação onde se encontra.

Recorde-se que não deve tomar nada por garantido. Pois o que sabe hoje, se tornará diferente amanhã. 
Aprenda a ser humilde e aceitar o que lhe vão dizendo. Não signifique que assuma tudo o que lhe digam, mas o tempo vai ajudar você a delinear o certo do errado. Se você depender das outras pessoas, elas decidiram isso por você.

Se você gosta de roer as unhas, somente você vai parar. 
Se você fuma, somente você vai parar.
Se você é gordo, somente você vai emagrecer.
Se você quer ir no banheiro, somente você pode.
Se você tem sede, somente você pode beber água.
Se você tem fome, somente você pode comer.

Entende?

Dependência é uma questão moral. Se você "fizer a sua cabeça" que faz ou não faz, lhe garanto que aí a palavra: QUERER tomará um rumo completamente diferente.

Pois garanto a você que o que você REALMENTE QUER, você terá.

Um bom exemplo disso é pensar nas milhões de pessoas que gastam o seu salário com remédios para emagrecer, ou deixar de fumar, e simplesmente não o fazem.

Depois ainda dizem "ESSE REMÉDIO NÃO É BOM NÃO".

Algo está errado...

As pessoas estão dependendo do remédio, em vez da sua cabeça. 

Claro que há situações de saúde mais complexas, mas é um mero exemplo, creio que pela maturidade de sua mensagem, você vai entender.

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A Adolescência nada mais é do que isso:

- O surgimento da Responsabilidade e da Moral.

Pois até à data tudo era imoral e sem responsabilidade, alguém a assumia por você.

Quando você começa a assumir por sua própria cabeça, aí vem o verdadeiro termo: Independência.

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Não tenha medo de questionar. Perguntar o que não sabe. As vezes que forem necessárias e por mais "bobo" que possa parecer. Não tenha medo de fazerem troça de você, pois no futuro será você quem saberá mais.

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Creio que me entusiasmei nessa resposta. Provavelmente por não escrever faz muito tempo.

Espero que tenha tido alguma paciência para ler tudo isso.

Se teve, e se leu tudo direito, é bom sinal. É sinal que você teve calma o bastante para ler. Ué ler é a coisa mais básica da vida. Se tem calma para isso, tem também para todo o resto ;)

Recorde-se: Questões continuaram surgindo. Mas se você assumir a calma, e a responsabilidade, aprender a lidar com ela, em vez dela lidar com você, tudo correrá bem. Suas relações melhoraram e sua felicidade permanecerá.

Cumprimentos,

Dra. Sumpter.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

20ª Questão: Qual é o sentido da vida? Porque nos muniram desse sentimento que é o Amor?

Questão Completa: Qual é o sentido da vida? O que vimos cá fazer entre o momento em que nascemos e aquele em que falecemos? Porque nos muniram desse sentimento que é o Amor?



Esta pergunta foi feita pelo leitor Giuseppe Pietrini. Obrigada pela sua participação, a Dra. Sumpter responderá à sua pergunta.


Caro Giuseppe Pietrini,


Seria ambicioso da minha parte pretender aqui justificar a vida. Ou mesmo explicar o amor.

O que posso fazer, aliás, o que vou fazer, é partilhar da minha opinião pessoal e dividi-la com os leitores.

Vou debater um conjunto de pensamentos que me cruzem a cabeça pois é isso que faço, falo com honestidade e franqueza quando me declaro sobre qualquer assunto.

São sem dúvida alguma, interessantes as questões que impõe, Sr. Pietrini.

Mas a verdade é que se possuísse aquela que dizem ser a verdade da vida provavelmente não haveria razão para eu continuar a viver.

Reservo-me ao direito de pensar que enquanto a vida dá luta, enquanto a vida, nos , a incógnita e que nos Obriga a recolher diariamente todos os tornados e os vulcões, (como disse antes sob a letra de Raul Seixas, "o Vinagre e o Vinho" ), enquanto tenho forma de saborear o amargo sabor do fel de cada uma destas experiências e recolher/aprender/crescer com a mensagem que cada uma me pretendeu transmitir. 

Acredito que me subdesenvolvo tanto como carácter como Pessoa que sou.

O sentido da vida é ela não ter sentido.

Não faz qualquer sentido querermos justificá-la

Nós sabemos que cada vez que nos colocamos numa situação inquestionável, Há sempre um ser inigualávelmente capaz de chegar lá e Questionar.

Enquanto todos pensaram no Não, "foi lá um" que disse o Sim.

Eu poderia aqui salienter N exemplos mas declaro qualquer leitor capacitado para esse efeito. 

Quantas vezes ateimamos no NÃO, até que alguém disse SIM, nós insistimos com o NÃO mas o SIM tinha razão?

Justificar a vida seria como justificar porque é que as pessoas bocejam, quando vêm outras a bocejar.

Não tem uma solução cientificamente e analiticamente provada. Mas eu tenho milhares de exemplos na vida real que me provam ser verídico.

Agora, não estamos a tentar provar a veracidade da própria Vida em si, mas a tentar justificar o seu sentido - mas a algo que não temos resposta cientifica ou analítica, cabe-nos recolher o que para nós é verídico e transformar essas razões no sentido que cria a Vida.

Eu gosto de desafiar a vida e embora o faça, muitas vezes é a vida que me desafia.

Neste momento na minha vida pessoal encontro-me a debater sobre como juntar o "valorizar o que temos" com o "ser insatisfeito por natureza, descontente é ser homem".

Eu também me questiono , aliás todos o fazemos. É essa a parte interessante da vida, e o não nos cansarmos de nos debatermos com nós próprios faz parte. Faz parte valorizar cada experiência e aprender com ela.

Eu não sei o motivo pelo qual nasci. Mas o que faço é debater essa opinião partilhá-la e mais importante (sigo como filosofia de vida) - o pesar da balança - os dois lados. 1 e o Outro.

Questiono-me como todas as pessoas sob os demais motivos, muitas vezes não encontro resposta mas não saio frustrada para a encontrar.

A seu tempo eu vou aprender a lidar com as situações que para já ainda desconheço, a realçar meu valor enquanto Humana, e no pesar dos dois lados da balança, dando o benefício da dúvida.

Muitas vezes aquilo que tomo por certo torna-se errado. O que sei hoje não sei amanhã e não soube ontem. O desenvolvimento da nossa vida, o Porquê da nossa vida reside no que fazemos e no sentido que lhe damos.

Há algo que temos certo, isso, é a Morte.

Mas há algo que não temos certo, mas que deveríamos ter certo, isso é a Vida. 

Agora vocês questionam, a vida? A vida não podemos ter por certo já que a uma determinada Hora ela nos é retirada pela Morte.

Errado.

A vida é aquilo que vivência-mos diariamente e como já disse Dalai Lama "Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver." 

Ou ainda, 

"A mais profunda raiz do fracasso em nossas vidas é pensar, 'Como sou inútil e fraco'. É essencial pensar poderosa e firmemente, 'Eu consigo', sem ostentação ou preocupação. "

Ou ainda,

"O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém."

- Ninguém falou que seria fácil cruzar as etapas da nossa vida, os desafios e obstáculos que nos atravessam (O tal Vinagre e o Vinho) -  Fazem o maior ganho em conhecimento e experiência.

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Dando importância a parte desta questão, fomos realmente munidos pelo amor? 

Munir: Prover de tudo que é necessário para a defesa.

O AMOR é muitas vezes subestimado. Ele não é fraco e oprimido. Ele é Livre e Transversal. Ele não é imerso e redondo, ele é Submerso e Universal.

As pessoas aprenderam a desenvolver Medo pelo Amor. Fomos sim defendidos pelo Amor ou quantas vezes já teremos ouvido "Sozinho é que estás bem" - "Casamento é Prisão" - "Os Homens, dizem elas, são todos iguais" - etc ?

Mas por isso é que nos desenvolvemos com as nossas próprias experiências e erros e aprendemos a valorizar o que nos rodeia o que tivemos e o que temos e o que gostaríamos de vir a ter.

Mas é sem dúvida errado pensar no que tivemos ou no que poderíamos vir a ter.

Vale a pena pensar no que temos agora, e no que queremos ter.

Diz mais uma vez o grande sábio:

"Ame profunda, liberal e passionalmente  Você pode se machucar, mas é a única forma de viver o amor completamente."

O Amor é aquilo que o Amor nos trás - Liberdade, Paixão, Serenidade, Totalidade, Compreensão, poderia continuar Horas a fio...

Ao contrário do comum dizer da "Dor, Ódio, etc" - A verdade é que acredito que somos pessoas Fortes. Ambíguas. Descontentes* mas Felizes, Autodidactas, Altruístas, e por isso acredito que todos estes sentimentos e muitos outros que nos fortalecem superam com facilidade a mágoa deixada para trás.

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* # Descontentes faz referência a Fernando Pessoa já citando anteriormente nas nossas respostas "ser descontente é ser Homem" não ficar satisfeito com o que se tem e procurar o que nos motiva realmente - Sendo que "mas Felizes" faz representar a nossa Felicidade.

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Não Há, Ninguém, como nós próprios. Aprender a compreender o sentido da vida não há outra maneira senão vivência-la. 

Não é preciso perguntar porque vivemos ou porque cá estamos, estamos a nosso tempo de valorizar aquilo que nos é importante Hoje.

O Hoje deverá ser Imposto a nós próprios como modo de vivência extraordinária.

Superar-nos a nós próprios faz parte dessa imensidão que é VIDA.


Recorde-se: A Vida Não deverá ser banalizada ou questionada, mas vivida, saboreada, realçada, de forma expontanea, liberal e de modo desafiante que nos faça vibrar e dar continuidade aquilo que nos é precioso e que de momento banalizamos tanto.


- Esperto ter ajudado na sua dúvida, caro Giuseppe Pietrini. Mais uma vez Obrigada pela sua Participação.

Atenciosamente,

Dra. Sumpter.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

19ª Questão: Como conviver com a doença bipolar e mudanças de vida social?




Esta pergunta foi feita pela leitora Sara Silva. Obrigada pela sua participação, Sara Silva, a Dra. Sumpter responderá à sua pergunta.


Cara Sara Silva,

Antes de avançar com qualquer pensamento/conselho sobre este assunto, pretendo aqui deixar notificado que não estou a pretender ser rude, ao partilhar da minha opinião pessoal. Este blog é dedicado a conselhos, desenvolvimento de pensamentos, algo mais sentimental e emocional. Opinar sobre um facto, no caso, de uma doença, seria ser rude se dissesse que compreendo. Posso dizer o que sinto, partilhar de uma opinião, mas não menosprezo as pessoas que diariamente lutam contra esta doença.

Deixada a notificação, fica a minha partilha.

Partimos do facto de que a doença bipolar controla o humor do paciente. Aliás, é caracterizada por ser uma doença já que o paciente não controla as alterações de humor..

Mas ciência de lado e partindo do pressuposto que este blog é inteiramente visitado por humanos, consideramos que o paciente é humano. É uma pessoa. Com doença ou não essa pessoa tem sentimentos.

Deverá compreender-se que os vive de forma bem mais intensificada que os demais. Pois luta diariamente para a resposta incógnita de todas as suas perguntas.

Mas quantos de nós encontra-se todo o dia a tentar encontrar respostas às demais perguntas?

No entanto muitos de nós consegue seguir de um pensamento para o outro milhares de vezes sem conta e sem  que o seu humor se altere. Mas existem alguns pensamentos que alteram o nosso humor certo? Quantos de nós ao pensar numa situação feliz, sorri, e uma situação triste, chora? Agora creio que será multiplicar essa constante por diversas vezes ao dia, e sem conseguir controlar.

Nós embora nos sintamos do mesmo modo conseguimos saltar de sensação para sensação e mudar facilmente aquilo que pensamos e sentimos se tivermos força de vontade.

Agora, há diversos "graus" do ponto cientifico para caracterizar esta doença. Mas para simplificar, basta multiplicar o número de vezes que pensamos/sentimos x10, x100, x1000 conforme paciente para paciente. É fundamental a terapia psicóloga nestes pontos.

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Contudo não querendo afastar o teor da questão, o motivo do referido anteriormente serve para única e exclusivamente compreenderem e não subestimarem uma pessoa que sofra de um distúrbio se assim o podemos chamar, bipolar.

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Eu tenho mais de mil pensamentos neste momento a cruzarem-se sobre como na realidade debruçar-me sobre este assunto. Mas pesando os dois lados da balança, se esta condição fosse parte da minha vida, eu provavelmente teria que delinear várias Metas e superar diversos obstáculos.

Se tivesse que enumerar talvez passasse pelos seguintes pontos:

1. Compreender.
2. Reconhecer.
3. Objectivar
4. Concluir

1. Devemos compreender qual é o nosso estado. A que ponto estamos? No que mais temos dificuldade? Com as mudanças na vida social* , e constantes, como conseguimos delinear objectivos?

2. Devemos reconhecer o que nos é mais importante, o que realça valor na nossa vida, o que podemos fazer para melhorar? Que metas posso estabelecer para controlar todas as sensações e alterações constantes? O que influencia a minha vida e as pessoas à minha volta com aquilo que sinto/faço? Como agir? Como atenuar sobre as diferentes alterações de humor e conseguir ultrapassá-las e compreendê-las?

3. A partir do ponto que compreendo a minha situação, que reconheço os meus pontos fracos, terei de aprender a lidar com eles.

 - Neste ponto quero mencionar algo importante. Em outras questões eu já referi que há algo que devemos ser: Nós próprios. Não subir a 120Km/h, não descer a 120Km/h. Delinear. Não ultrapassar os 60Km/H, não descer. Estabilizar, confiar em nós próprios. Aquilo que somos e naquilo que pretendemos ser. (referência à questão 15ª).

Devemos recordar o quão poderosa é realmente a nossa Mente. E aquilo que ela pode fazer connosco se não aprendermos a controlá-lá e mostrar quem manda. Não há ninguém, para além de nós. Devemos estabelecer um ponto de equilíbrio onde reunimos-nos com o nosso próprio EU - Especial e Único.

Sabendo quem somos e com quem nos encontramos a lidar, está na hora de nos contrariarmos por diversas vezes e aprender a fazer o que é melhor para nós.

Diria que sabendo que socialmente tanto estou triste, como estou feliz, é a hora indicada para mentalizarmos a estabilidade e não subir tão alto quanto possamos descer, e tão rápido. Estável. Numa constante.

Há algum receio que eu queira ultrapassar? O que posso fazer para esse receio terminar? Se não sei, como posso encontrar respostas? Quem me pode ajudar? Com calma. Sem receios ou alterações, decifrar o que nos é realmente importante e para o que nos devemos dedicar.

Tendo isto feito, está na hora de:

4. Concluir: Recolher o que conseguiste encontrar de resposta e usar para teu próprio benefício. Se triste, ver o que te faz feliz, o suficiente para não subir ao ponto de voltar a descer, mas estabilizar. Se zangado, o que te faz calmo? Se irritado o que te vai satisfazer? Se é benéfico para ti, e te sentes seguro com a tua decisão, concretiza-a. É a partir da experiência que tiras a aprendizagem. Quanto mais experiências pores à prova maior conhecimento e sabedoria vais aproveitar.

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* Mais cedo referi parte desta questão que vai no seguimento das constantes alterações que sofremos na vida social. É uma realidade crua que vivemos diariamente. Mas partindo do ponto que nos encontramos, somos capazes de lidar com as constantes alterações que vamos sofrendo. Originalmente uns mais "abruptamente" que outros.

Mas não obstante como já referido antes o saber parte, da experiência

Todos tiramos proveito de cada experiência que vivemos em nosso benefício. Devemos valorizá-la e saber usá-la convenientemente na aprendizagem de quem originalmente somos e o que originalmente pensamos.

Todas as doenças são barreiras, mas não tão altas quanto a mente não possa ser. A verdadeira força de vontade move "mundos e fundos". Temos exemplos na sociedade constantemente. Pessoas sem mãos que são cabeleireiras, pessoas sem mãos e pés que rodeiam o mundo em palestras, pessoas inacreditáveis que se superam diariamente.

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Vou fazer referência a uma música de Raul Seixas - Eu sou Egoísta.

A música tem um verso que diz o seguinte:

Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho
Eu quero é ter tentação no caminho
Pois o homem é o exercício que faz
Eu sei... sei que o mais puro gosto do mel
É apenas defeito do fel
E que a guerra é produto da paz.

Este verso remota exatamente a literatura e cultura antiga, fernando pessoa inclusive quando dizia que ser descontente é ser homem (referência ao verso quinto império).

As pessoas diáriamente lutam para encontrar a paz, a felicidade, algo sentimentalista, algo materialista... Contudo se encontrarem o que procuram não se encontraram na realidade satisfeitas, daí o paradigma do ser humano ser insatisfeito por natureza..

Aqui Raul Seixas informa-nos que agradece pelo facto de ter o "vinagre e o vinho" , os obstáculos, a "tentação no caminho", os desafios, porque afinal o Homem é o exercício que faz.

Acredito que contrariarmos as nossas próprias razões para encontrar novos fundamentos e fortalecer os que já temos por garantia devido à nossa própria experiência nos valoriza enquanto humanos.

A Guerra é produto da Paz. Logo, Sem Guerra não Há Paz.

***

Se para nós enquanto "naturais" cidadãos nos vemos numa encruzilhada diariamente contra as nossas próprias icógnicas, alguém que sofra da uma pressão (no fim acaba por ser uma pressão), psicológica em função às suas emoções (caracterizando a doença bipolar), claro que será sempre um desafio.

Não deve ser encarado de forma subestimada, mas também não se deverá subjulgar.

É um desafio. Ponto. Deve encarar.  



Não é fácil, mas quem falou que é fácil



Recorde-se: A vida tem os seus próprios desafios mas é o desafio que despoleta a vida em nós. Devemos encará-los, analizá-los, respeitá-los, contra atacá-los, e vencê-los.



- Espero ter esclarecido a sua dúvida, cara Sara Silva. Mais uma vez obrigada pela sua participação.


Atenciosamente,

Dra. Sumpter.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

18ª Questão: Como ser Bissexual e partilhar esta novidade com pais preconceitos?



Esta Pergunta foi feita pelo leitor Gustavo. Obrigada pela sua participação Gustavo, a Dra.Sumpter responderá à sua pergunta.


Caro Gustavo,


Felizmente admite para si o que é - sem preconceito - sendo este, um pensamento, sentimento, moderno e liberal. Felizmente, é um dos que faz diferença numa humanidade pouco sã e muito retrógrada. E felizmente, ao admitir para si mesmo aquilo que é aquilo que gosta sem receio e com esperança, iliba todas as mentes infecciosas no mundo onde vivemos.

E é por ser assim, é por admitir a pessoa que é, é por respeitar-se, é por amar o que o rodeia que aceita aquilo que o mundo lhe trás. É desta forma, que admite para si mesmo. Pois se a pequena "ideia" lhe fizesse alguma confusão, nunca admitiria a pessoa que é.

Pode parecer um pouco confuso aquilo que lhe estou a indicar agora. Por vezes não compreendemos pequenas palavras que se poderão tornar em grandes pensamentos.

Mas a realidade é que se nunca se aceitar a si mesmo, nunca ninguém lhe poderá aceitar.

Mas já o fez. Já se aceitou. O receio que gera ao contar para familiares este sentimento que é só seu - e como todos os sentimentos que tendemos em recear demonstrá-los, também receia dizer aos seus pais a pessoa que é.

A verdade é que a vida nos dá muitas surpresas. Acredito que não pensou algum dia admitir aquilo que sente hoje. Mas hoje, admite. Hoje demonstra ao mundo quem é e o que é , e o que sempre poderá ser.

Os nossos pais, são, de longe, os nossos melhores amigos. São os que melhor nos compreendem. Quando existe, da parte deles, alguma "rejeição" não é por ser o Gustavo a pessoa que é ou por demonstrar gostar e desejar algo ou alguém tão simples com uma sexualidade igual à sua. A rejeição que os pais demonstram, é , a maioria das vezes o seu próprio desejo. Ou seja, qual pai, não gostaria de ver os seus filhos casarem, terem netos, construírem casa e família? A ideia de demonstrar que tal poderia, eventualmente, não acontecer, os assusta e os rejeita.

Mas mais uma vez, e porque nem tudo é limitado no mundo onde vivemos, a sociedade se vai tornando cada vez mais ilibada de pensamentos frustrados e fechados. Fazendo assim, com que se demonstre várias soluções para este tipo de questões. Existem opções, que, ao gostar de uma pessoa que , por acaso, tem o mesmo sexo que o Gustavo, de nada lhe fará diferença. A possibilidade de "casar" existe. De adoptar e de ter filhos - Existe ! .

É importante demonstrar que esta é uma vontade, um pensamento e um desejo seu. Não significa que isso irá mudar radicalmente a sua vida.

O Gustavo continuará a ser o filho que os seus pais conheceram. Continuará a amá-los a respeitá-los e deseja, profundamente que exista o mesmo respeito e o mesmo amor por parte dos seus progenitores.

E acredite, que nunca, da parte deles foi o desejo de o deixarem de proteger.

Acredito, Gustavo, que o aceitarão facilmente. Mesmo que se demonstre algumas dificuldades, repensarão no assunto.

Não vale a pena assustar-se, e inibir-se daquilo que hoje é importante para si. A vida é apenas uma e deveremos vivê-la da forma mais ambígua e ambiciosa que poderá existir. Querendo sempre mais do maravilhoso que nos poderá trazer. Da mistura de sentimentos que nos fará sentir.

Os seus pais estarão lá. Mesmo inicialmente rejeitando a ideia. Mas Gustavo, para si ? Inicialmente ? Relembra-se? Talvez poderá também ter sido um tanto ou quanto complicado ou se não, curioso.

O que deverá demonstrar - mais uma vez - é a pessoa que é - a ambição que tem - e fazer ver - que os seus sentimentos continuarão a ser seus. Aceitando-se a si próprio cada dia e aceitando desta forma cada desafio.

Pense da seguinte forma:

Imagine a vida como um jogo. E como todos os jogos, deverá aprender a jogá-los ou nunca ganhará.

Mas, assim como todos os jogos, quando os "dados" rolam, existem passos para a frente, e passos para trás, obstáculos e questões.

Mas para ganhar, basta jogar - Ultrapassando-os cada dia e de cada vez.



Recorde-se: Aquilo que até hoje aprendeu a ser, não foi como inicialmente se conheceu a si próprio. Também um dia, já foi novidade. E assim como para si foi necessário compreender esta novidade e aceitá-la, o mesmo acontecerá para os outros. Mas hoje, esta novidade - já não o assusta.


- Espero ter esclarecido a sua dúvida, caro Gustavo. Mais uma vez obrigada pela sua participação.


Atenciosamente,

Dra.Sumpter.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

17ª Questão: Porque nos sentimos sempre inseguros quando tomamos grandes decisões? Por exemplo: Casamento... Divórcio...




Esta Pergunta foi feita pela usuária Candys. Obrigada pela sua participação Candys, a Dra.Sumpter responderá à sua pergunta.



Cara Candys,


Situações que requerem grandes passos na nossa vida, sempre são situações críticas que nos fazem pensar várias vezes antes de as tomar.

Isto porque, por muito que tentemos controlar a nossa vida o máximo que possamos, no fim todos queremos o mesmo... Queremos aquilo, que seria o melhor para nós.

Em certas ocasiões, como um casamento ou um divórcio por exemplo, acabamos por ter várias coisas em conta...

Relativamente ao nosso passado, ao nosso presente e ao nosso futuro.

Sempre tentamos fazer aquilo que é bom para nós.. E quando não é em relação a nós é em relação a outro.

Claro que há mais situações sem ser um casamento ou um divórcio que nos fazem pensar sempre duas vezes e nos sentimos mais inseguros... No âmbito profissional.. Pessoal..

Pensamos no nosso passado...

* Em tudo o que fizemos ou deixamos de fazer...
- O que fizemos se vai ou não influenciar a nossa decisão para esta que seria um grande evento na nossa vida.
- O que deixamos de fazer no nosso passado para que, depois de tomada a decisão, possamos ou não fazer no futuro.

Pensamos no nosso presente...
* Na situação que nos encontramos, e se queremos manter-nos ou não.. Ou se de alguma forma queremos mudar...
- A situação que nos encontramos faz-nos sempre pensar se queremos realmente ficar assim no nosso futuro, se não nos vamos arrepender de nada, se devemos ou não manter-nos como estamos ou se devemos mudar uma vez que não estamos completamente satisfeitos.

Pensamos no nosso futuro...

* De que forma a nossa decisão mudaria a nossa vida, os nossos objectivos...
- Será que o facto de eu seguir com este acontecimento, alguma coisa importante na minha vida mudaria radicalmente ao ponto de eu não querer? E os meus objectivos? Será que vou ser capaz de cumprir com os objectivos que pretendo para o meu futuro ao tomar esta decisão?


Na realidade, quando chega aquele ponto de tomarmos uma decisão tão importante quanto esta, sempre a relacionamos com a nossa vida, e se desta forma, seremos ou não prejudicados por esta acção.

Então o facto de questionarmos, e requestionarmos se sim, se não, faz nos ficar confusos, impacientes, inseguros.

Geralmente a melhor solução para este tipo de indecisões é realmente pensar em tudo, passado, presente, futuro, todas as opções disponíveis...

Mas aconselho honestamente a pensar de modo igual com todas elas.

Se for pensar de forma mais negativa, a sua decisão pode ser baseada segundo aquilo que pensou, e no fim arrepende-se.

Se for pensar de forma mais positiva, assim a sua decisão também pode ser baseada segundo aquilo que pensou, e no fim, acaba por se arrepender.


O melhor seria pensarmos de igual modo para todas as possíveis opções, 1 coisa boa, 1 coisa má, por aí adiante.


Muitas decisões na nossa vida são difíceis de tomar.. Partilhar a opinião por vez é importante, mas na realidade aquilo que VOCÊ estima é o que deve ser interpretado de forma valorizada... Por este motivo, certifique-se de que, quando for tomar uma opção tão importante para si, aceita as críticas de outrem, mas obedeça às suas.

Afinal, a vida é sua. Você é o principal personagem que a fará melhorar ou piorar, por isso qualquer decisão que tome, irá influenciar a sua vida. Pode também influenciar a de outrem, mas, principalmente, a sua.



Aconselho a não se deixar influenciar por si mesmo. Seja paciente, tenha calma, e face a uma importância deste género, assemelhe tudo o que tem à sua volta para o ajudar a tomar uma decisão.

É normal sentirmos-nos confusos. É normal precipitarmos-nos e é normal pensarmos demais.

Encontre uma saída que seja satisfatória. E será o suficiente.





Recorde-se: A vida tem muitos obstáculos, e também muitos caminhos pelos quais você deverá optar para caminhar. Em qualquer um deles você encontrará pedras, obstáculos e trilhos diferentes. Não existem, opções, fáceis.





- Espero ter esclarecido a sua dúvida, cara Candys. Mais uma vez obrigada pela sua participação.





Atenciosamente,




Dra.Sumpter.

sábado, 28 de agosto de 2010

16ª Questão: Como Aconselhar Um Amigo Sobre Um Namoro Fracassado Sem O Magoar?




Esta pergunta foi feita pela usuária Clarisse. Obrigada pela sua participação Clarisse, a Dra.Sumpter responderá à sua pergunta.



Cara Clarisse,


Eis um assunto um tanto ou quanto delicado de se tratar.


Primeiramente convém a nós próprios termos boas razões para designar esse namoro fracassado, uma perda de tempo e todo o mais. Essas boas razões são adquiridas pela nossa e pela experiência de vida que nos rodeia. Informação essa que ganhamos com o tempo. Para tal é bom que reunamos todas essas razões e que as coloquemos no "topo da lista". Fazendo com que sejam significativas não só ao ser ver mas também ao ver desse seu amigo.


Por vezes, esses motivos que você tem não são bem aproveitados para as pessoas a quem você os dedica. Sendo que o seu amigo neste caso, poderia sair magoado, triste, furioso, enfim, um leque de emoções ao receber esta informação.

E ainda que estas razões que você lhe dê, sejam elas todas verdadeiras e mesmo aparentando que ele não o sabe, peço-lhe que acredite nele. Provavelmente ele já sabe de tal à muito tempo. E por saber disso, é que este "leque de emoções" se desbloqueia.

Encontra-se num estado de revolta de si mesmo.


Se você não compreende tal reacção, eu passo a explicar.


Por vezes, não importa quantas vezes, todas elas que foram, todas as necessárias e desnecessárias. As boas vezes, ou as más vezes em que se tentou fazer este relacionamento resultar, e não se conseguiu, e por isso voltou a tentar, TODAS AS VEZES, foram estritamente importantes para esta pessoa.


E porquê?


Porque seja qual for a informação que você ou outra pessoa qualquer lhe tenha dado, de nada lhe vai valer.

Ainda que o oiça, ainda que lhe respeite, estas informações não são algo que se saiba a partir da experiência de outras pessoas.

Ainda que todas essas experiências tenham a sua razão;

SÓ QUANDO, nós erramos, voltarmos a errar, e mais uma vez, erramos e voltamos a errar, só quando tudo isto acontecer, só quando formos magoados, escorraçados, fracassados, entre outros, é que vamos REALMENTE APRENDER com a VERDADEIRA "Experiência de Vida".

E chama-se Verdadeira por uma boa razão.

Por ser aquela intransmissível, aquela aprendida por nós próprios, aquela em que a razão nunca nos vai tirar. Aquela que por muito que depois ensinemos outras pessoas como lidar com tal situação , nunca vai ser ouvida.

Nós tentamos. Erramos. Tentamos. Erramos.

Mas algo nos faz continuar a Tentar. Pode ser amor. Pode ser pura teimosia. Pode ser "querer saber o que vai acontecer depois".

Temos de tentar.

Temos de tentar para depois sabermos que vamos ou não errar.

Sem que alguma pessoa nos diga isso.

Aprendendo por nós próprios.


Por isso, cara Clarisse, por muitas vezes que você repita tais razões, nunca elas irão ser ouvidas no momento em que ainda o seu amigo sente valer a pena esse erro que ele comete.

Irão sim, ser ouvidas, todas elas, depois de cometer o erro, depois de aprender e guardar toda essa informação para si.



Mais tarde, essa informação não será só sua nem de milhares de pessoas, como também do seu amigo, caso se tenha provado esse seu fracasso.





Muitas são as razões que nos leva na vida a "fracassar".


Um negócio que simplesmente "tentamos a sorte";

Um futuro que nunca tivemos e queremos ter, e por isso precisamos de "experimentar" ver se dá ou não, em alguma coisa;

Um casamento que nunca nos pareceu dar certo mas aí resolvemos "tentar".



Enfim. Entre outros.


Por isso, todas as vezes que fracassarmos, mesmo tento toda a razão do mundo ao aconselhar mos as pessoas de quem gostamos, um amigo, um irmão, enfim, qualquer pessoa, por todos os bons motivos que tenhamos, apenas quando uma pessoa passa por isso que realmente irá lhe dar valor.


Não significa que não dê valor no momento, simplesmente, mais uma vez, lhe pareceu apropriado tentar.


Cara Clarisse, acredite em si . E em seu amigo. Não lhe julgue por sempre tentar esse erro. Respeito e aceite, pois ele sabe que você, sendo amiga que é, só lhe quer bem. E todo o bem que você lhe quer dar e desejar, apenas ela poderá aceitar quando chegar na hora.

Seja paciente. Sua amiga não lhe quer mal. Apenas precisa de uma nova tentativa. Todas, enfim, que forem necessárias.






Recorde-se: Tudo o que fazemos na nossa vida, reflecte-se um dia mais tarde. Quer na realidade, quer na atitude. É aprendendo que nos construímos. Construa-se. Erre, Rectifique, e Viva.




- Espero ter esclarecido a sua dúvida, cara Clarisse. Mais uma vez obrigada pela sua participação.




Atenciosamente,


Dra.Sumpter.

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